Presidente da ASSOBRAFIR participa de Audiência Pública em MG sobre Fisioterapia 24 horas nas UTIs

30-05-2024

O presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR), Dr. Daniel da Cunha Ribeiro, participou nesta terça-feira (28) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento discutiu a presença de fisioterapeutas 24 horas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Durante a audiência, Dr. Daniel citou a Constituição Federal de 1988 e a legislação subsequente para defender o direito universal à saúde. Ele destacou a importância dos fisioterapeutas intensivistas, que atuam no suporte intensivo, monitoramento e avaliação da mecânica respiratória dos pacientes, sempre com foco na funcionalidade.

Dr. Daniel enfatizou a atuação dos fisioterapeutas desde a admissão dos pacientes, trabalhando em conjunto com a equipe multidisciplinar para fortalecer a musculatura, equilibrar a marcha e evitar complicações como lesões, deformidades articulares e até intercorrências graves, como paradas cardiorrespiratórias. Ele também mencionou que a medida é recomendada, inclusive, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na resolução RDC-7/2010.

O presidente da ASSOBRAFIR também enfatizou que os papéis dos fisioterapeutas nas UTI’s são tantos que ele poderia ficar 24 horas descrevendo essa atuação.

Dra. Flávia Baggio Nerbas, diretora da Regional Minas Gerais da ASSOBRAFIR, também participou do encontro. Ela acrescentou que os fisioterapeutas ajudam a prevenir a síndrome pós-hospitalização, comum em pacientes que passam por internações prolongadas e enfrentam vulnerabilidades ou reinternações.

A discussão ocorreu na Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, em relação ao Projeto de Lei (PL) 2.078/24, proposto pelo deputado Betão (PT). O PL visa alterar a Lei 23.789, de 2021, e o deputado, que preside a comissão, foi quem solicitou a reunião.

Representantes de outras entidades, como o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4), da Associação Mineira de Fisioterapeutas (AMF) e da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (SOMITI) também participaram do debate.