Fisioterapia respiratória na bronquiolite

Um comentário em "Fisioterapia respiratória na bronquiolite"

  1. Mais uma tentativa de trazer evidência para técnicas de fisioterapia respiratória, mas que pratica os velhos erros que a literatura esta acostumada a fazer. Artigos que preveem avaliar o efeito de técnicas em determinadas doenças (asma, pneumonia, bronquiolite, fibrose cística… ) tendem a ser todos infrutíferos por uma simples razão: As técnicas fisioterapêuticas não são dirigidas para a doença, mas sim para as disfunções (diagnóstico fisioterapêutico) presentes no paciente.
    Quando alguém pretende usar técnicas, como as de higiene brônquica deste artigo, dirigidas para crianças de bronquiolite, esta simplesmente afirmando que todas elas estão evoluindo, no momento da aplicação, com o mesmo diagnóstico fisioterapêutico: prejuízo na higiene de pequenas vias aéreas. Será que todos os sujeitos do estudo estavam mesmo com prejuízo na higiene de vias aéreas? se esta não é uma verdade, qual o fundamento em usar um técnica que se propõem a retirar secreções?
    Avanço esta discussão inclusive para o campo jurídico:
    – Artigo 01 da resolução COFFITO 80 – “É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico(…)”, sendo que bronquiolite não é diagnóstico fisioterapêutico e sim diagnóstico médico.
    – Artigo 03 da resolução COFFITO 80 – “O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente (…)” , desta forma gerando o seu diagnóstico de maneira independente ao que foi estabelecido no diagnóstico médico.
    Se nós fisioterapeutas, estamos ainda publicando ou aceitando publicações baseados em diagnóstico médico, estamos mesmo negando a nossa autonomia profissional, uma vez que estabeleço um vínculo de dependência (preciso saber do diagnóstico médico, estabelecido pelo médico, para poder tratar).
    O fisioterapeuta, assim como outros profissionais da área da saúde, exercem suas profissões de forma autônoma e independente por serem também profissionais de primeira abordagem, livre e independente de outras profissões desde que atendidas as exigências da Lei 6.316/75.
    Precisamos assumir o nosso diagnóstico, limitando a doença a meras e eventuais barreiras e não ditadora diretrizes de tratamento, ou alguém acredita que a escolha de técnica para retirada de secreções de vias aéreas depende da doença instalada?

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